(Poema publicado pela revista Derepente em setembro de 2011)
Sigo
pela manhã vaga
Pela
nevoa cinzenta
Me
vendo sumir pela distancia
Pelo
caminho de sapé
Entre
arvores e pardais,
Vejo
o pálido menino
Sumir
no caminho da escola
E
aparecer em minha face.
O
menino de olhos verdes é sozinho
Pouco
fala, pouco conversa
E
quase ninguém o percebe.
O
menino de olhos verdes
Sempre
anda correndo
Sempre
anda com medo
E
poucos sabem, nem mesmo ele
Que
um dia sua história todos conhecerão.
Lima de Vasconcelos
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